A ativista ambiental sueca Greta Thunberg foi condenada, essa semana, a uma multa por ter desobedecido à polícia durante uma manifestação em que o porto de Malmö foi bloqueado, em um julgamento realizado nessa cidade do sul da Suécia.
A ativista, de 20 anos, compareceu ao tribunal, pouco depois das 11h (6h no horário de Brasília), e não respondeu a perguntas da imprensa.
Em 19 de junho, Thunberg “participou de uma manifestação que interrompeu o trânsito” e “recusou-se a obedecer às ordens da polícia, que lhe pediu que deixasse o local”, segundo a ficha de acusação, vista pela AFP.
“É correto que eu estava naquele lugar naquele dia, e é correto que recebi uma ordem a que não dei ouvidos, mas quero negar o crime”, disse Thunberg ao tribunal, quando questionada sobre as acusações contra ela.
Thunberg afirmou que agiu por necessidade, devido à “emergência climática”. Após um curto julgamento, o tribunal a condenou a pagar uma multa de 1.500 coroas suecas (R$ 687, na cotação atual) e a recolher 1.000 coroas suecas (R$ 458) a um fundo sueco para vítimas de crimes.
A ação foi organizada pela ONG ambientalista Ta Tillbaka Framtiden (“Peça o Futuro”, em tradução livre), cujos militantes bloquearam a entrada e a saída do porto de Malmö para protestar contra o uso de combustíveis fósseis.
“Optamos por não ser espectadores e (…) paramos fisicamente as infraestruturas de combustíveis fósseis. Nós nos reapropriamos do futuro”, declarou então Greta Thunberg no Instagram.
R7.