O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria, nesta sexta-feira (30), para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à inelegibilidade pelo período de oito anos, ou seja, até 2030, por abuso de poder.
O julgamento foi retomado nesta sexta com o voto da ministra Cármen Lúcia que, antes da leitura da síntese do voto, adianto que é favorável a condenação de Bolsonaro.
Com o voto de Cármen, o placar para tornar o ex-mandatário inelegível está 4×1. Votaram pela condenação, além da ministra, Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques e André Ramos Tavares.
Até o momento, o único voto contrário a inelegibilidade de Bolsonaro foi do ministro Raul Araújo. Ainda faltam os votos de Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente da Corte.
Jair Bolsonaro é julgado pela reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado, na qual atacou, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro. O encontro foi transmitido pela TV oficial do governo.