Conheço gente que, se o deputado federal Wellington Roberto pular de uma ponte de mil metros sem colete salva vidas, pula também confiando em seu tino certeiro.
Por isso digo que Nilvan, Cabo Gilberto e Walber estão equivocados quando ameaçam deixar o PL por causa da filiação do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
Já vi Wellington fazer manobras políticas arriscadas e, contra todos os prognósticos, no final dar certo, e por isso não duvido mais de nada que parta daquela cabeleira privilegiada.
Ele não concede entrevistas, não é exatamente o queridinho da mídia e não é generoso com nenhum jornalista, mas abertas as urnas se reelege e elege o filho Caio.
WR é um filme que nunca entra em cartaz, mas sempre ganha o Oscar das urnas. Como pode? É um fenômeno? A fórmula adotada por ele é simples: zero holofote, penumbra nos bastidores e resultados para os prefeitos satisfeitos de sua base. Aliás, fiéis e solidários a ele em qualquer cenário, esteja na base da situação ou oposição lá em Brasília.
Repito: quem conhece bem Wellington Roberto não duvida de sua expertise como discreto general enxadrista.
O problema é que Gilberto é um deputado que continua pensando como cabo e Walber nunca deixou de ser delegado e para tudo instaura um inquérito.
E Nilvan? Bom, esse é um soldado egocêntrico que pensa que é general.
Dércio Alcântara