Uma reportagem publicada neste domingo (14) pelo portal UOL, assinada pejo jornalista Eder Traskini, detalha que a quadrilha de apostadores, flagrada pela operação Penalidade Máxima e especializada em manipular resultados de jogos de futebol, também atuou no Campeonato Paraibano de 2023.
Segundo a matéria, a quadrilha agiu em 12 estaduais neste ano. Nas conversas as quais o portal teve acesso, foram citados os campeonatos Paulista, o Carioca, o Mineiro, o Paranaense, o Gaúcho, o Mato-Grossense, o Goiano, o Baiano, o Sergipano, Pernambucano e o Paraibano.
“Em conversas, apostares alegam ter a linha de defesa inteira de um time do campeonato goiano. A aposta feita, de fato, acaba dando certo. Em outro papo, um intermediário diz ter cinco jogadores de uma equipe no campeonato mato-grossense. Novamente, a aposta dá certo. Os campeonatos Pernambucano e Paraibano, por outro lado, são citados como tendo ‘dado prejuízo’ aos apostadores. Nesse caso, os jogadores ficariam ‘devendo’ aos criminosos”, destaca o texto escrito por Traskini.
O que é a operação Penalidade Máxima
No segundo semestre do ano passado, o MP-GO abriu investigação ao encontrar evidências de manipulação em competições esportivas. Uma organização criminosa especializada em corromper atletas profissionais do futebol liderava esse esquema.
O objetivo seria assegurar a ocorrência de eventos determinados nas partidas, apostar nesses eventos e, assim, ganhar dinheiro em sites de jogos e apostas. A ocorrência mais frequente envolve o recebimento de cartões amarelos em partidas, mas outras apostas como escanteios, expulsões pênaltis e até resultado no primeiro tempo constam no processo.
Mais de 53 jogadores já foram citados de alguma forma na investigação.
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Redação com UOL