O Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, inaugurado no apagar das luzes da gestão de Romero Rodrigues, segue com as obras paradas e inconclusas. Segundo o atual prefeito, Bruno Cunha Lima, o pouco que foi construído precisará ser refeito para que seja adequado as normas técnicas.
Quase dois anos após a falsa inauguração, Bruno explicou, em seu perfil no Instagram, que está entrando na Justiça contra a empresa que fez a primeira etapa da obra, a Oesp Engenharia.
Ao ser questionado por uma seguidora sobre o andamento da obra, o prefeito disse que, além de terminar o que precisa ser concluído, será necessário refazer outras coisas que não foram feitas segundo normas técnicas para construção de equipamentos de Saúde.
“Só depois disso, de levantadas estas questões técnicas é que recebemos a liberação do Ministério Público, através da assinatura de um termo de ajustamento de conduta, para podermos “mexer” na obra”, comentou Bruno.
Cunha Lima ainda afirma que a prefeitura “está fazendo os projetos complementares técnicos para poder licitar a retomada da obra e poder tomar outras decisões que podem ser necessárias e que em outra oportunidade eu posso detalhar”.
Inaugurado com pompas em dezembro de 2020 pelo então prefeito Romero Rodrigues, o Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande teria custado, segundo a prefeitura, R$ 10 milhões.
O abandono da obra foi repercutido na imprensa nacional no final do ano passado, em reportagem produzida pela Rede Globo de Televisão intitulada “’Obras Fantasmas’: Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande”. Na matéria, foi destacado que mesmo com todo o contrato pago pela prefeitura, a gestão de Bruno não teria dado continuidade a construção e o hospital, que já deveria estar atendendo o público-alvo, não teria previsão de começar a funcionar.
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