Depois de declarar que votaria em Lula, candidato do PT à Presidência da República, no segundo turno das Eleições 2022, o Partido Novo anunciou nesta quinta-feira (27) a suspensão da filiação de João Amoêdo, um dos fundadores da legenda.
O posicionamento de Amoêdo gerou críticas da direção da sigla e de Felipe d’Avila, candidato que concorreu ao cargo de presidente no pleito deste ano, que taxou a fala do correligionário como “traição aos valores liberais”. Hoje, a Comissão de Ética Partidária divulgou que decidiu suspender liminarmente a filiação do empresário.
“A declaração de voto de Amoêdo ao Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo que tantos males criou ao Brasil. Amoêdo: pega o boné e vai embora. Você não representa os valores liberais”, escreveu d’Avila nas redes sociais.
Após o anúncio de voto no candidato petista, membros do partido chegaram a fazer um manifesto pedindo a desfiliação de João. Em nota, a direção do Novo disse que “a declaração de voto de João Amoêdo em Lula, que sempre apoiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história, é lamentável e incoerente”, afirmando ainda que “a triste declaração constrange a instituição e que o posicionamento não representa o partido”.
João Amoêdo, que é um dos fundadores do partido, respondeu “lamentando que o partido utilize meios oficiais para atacar a liberdade de expressão e política de um filiado”.
Redação com CNN Brasil