O candidato ao Senado Federal pelo PL, Bruno Roberto, comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), assinada pela ministra Cármen Lúcia, que negou recurso apresentado por Ricardo Coutinho (PT) contra a impugnação da candidatura ao cargo de senador. Bruno é autor de uma das ações na Justiça que pede a manutenção da inelegibilidade do petista.
“Nada mais natural que o STF tomar essa decisão através do voto da ministra Cármen Lúcia. Já era esperado que fossem levadas em consideração as alegações que nosso corpo jurídico apresentou contra essa candidatura, já que contra Ricardo consta um rosário de processos e condenações em várias instâncias, o que faz dele um ficha suja e que só está atrapalhando o processo eleitoral. O STF atendeu nossa alegação e eu tenho convicção que todas as outras instâncias vão entender da mesma forma. Ele não deveria nem estar ocupando essa posição de candidato, é o que dizemos desde o início”, declarou Bruno Roberto.
O ex-governador da Paraíba foi condenado a inelegibilidade por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014. A penalidade começou a valer na data em que foi realizado o primeiro turno do pleito daquele ano — 5 de outubro. Em 2022, as eleições serão realizadas no dia 2 de outubro, ou seja, o período de inelegibilidade de Coutinho termina três dias após a votação.
O caso foi analisado incialmente pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que atendeu parcialmente a uma ação interpelada pela coligação de Bruno Roberto e também pelo Ministério Público Eleitoral. O TSE também já informou, através de seu aplicativo de apuração de votos das eleições de 2022, que os votos de Ricardo Coutinho serão considerados nulos.
			
		    


