O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou, durante motociata realizada nessa sexta-feira (15), o acordo entre o WhatsApp e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que a nova ferramenta do aplicativo que permite grupos com milhares de pessoas só comece a funcionar no Brasil após o segundo turno das eleições.
Esta nova ferramenta em caráter experimental chamada “comunidades” funcionará como um guarda-chuva abrigando vários grupos com milhares de usuários. Na verdade é como se fosse um grande grupo de grupos, que pode ter milhares de membros, com toda a comunicação criptografada. Hoje, cada grupo de WhatsApp tem, no máximo, 256 integrantes.
As equipes que gerenciam o WhatsApp garantiram ao TSE não estrearem as “comunidades” no Brasil antes do eventual segundo turno da eleição presidencial, que acontecerá na data provável de 30 de outubro.
“E já adianto que isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora abrir uma excepcionalidade no Brasil isso é inadmissível e inaceitável. (…) não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento”, disse Bolsonaro.