A primeira pesquisa eleitoral divulgada em 2022, realizada pela Quaest e pela Genial Investimentos, indicou a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições presidenciais.
De acordo com o levantamento, Lula acumula 45% das intenções de voto. Já o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 23%, seguido por Sergio Moro, com 9%; Ciro Gomes, com 5%; João Doria, com 3%; e Simone Tebet, com 1%. Rodrigo Pacheco aparece com zero. A pesquisa foi realizada no modo simulado, quando as opções de candidatos são apresentadas ao entrevistado.
Comparando com a última pesquisa, feita em dezembro de 2021, houve redução no índice de votos, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, em todos os principais presidenciáveis. A queda foi constatada na porcentagem de Lula, Bolsonaro e Ciro Gomes, entre as duas rodadas de perguntas. Moro, no entanto, teve diminuição de 1 ponto percentual.
Numa simulação de segundo turno, Lula vence em todos os cenários apresentados. Na contramão, Bolsonaro sairia perdedor em todas as hipóteses. Contra o petista, o presidente teria 30% dos votos contra 54%. Na disputa com Moro, o ex-juiz teria 36% contra 30% do atual mandatário. Já enfrentando Ciro Gomes, Bolsonaro perde com 32% das intenções de voto ante 39% do pedetista.
O cenário preocupante para o atual presidente fica pior quando o entrevistado é questionado se conhece o candidato e se poderia votar nele. Nesse caso, 66% dos entrevistados responderam que conhecem Bolsonaro e não votariam nele. Lula teve 43% de respostas semelhantes e ficou atrás de Doria (60%), Moro (59%) e Ciro Gomes (58%).
A percepção negativa do presidente cresceu até mesmo entre a sua base de apoiadores. Em julho, 28% dos seus eleitores viam um governo pior do que o esperado. Agora, são 36%. Já o percentual daqueles que acham o desempenho de Bolsonaro melhor do que o antecipado caiu de 35% para 29%.
A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas em 123 municípios localizados em todas as unidades da Federação. O nível de confiança na consulta é de 95%.
Metrópoles