Em entrevista ao programa Arapuan Verdade desta segunda-feira (20), o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, se declarou contrário a exigência da apresentação do passaporte da vacinação contra a Covid-19 na cidade. Ele questiona a Lei estadual, afirmando que o debate deve considerar a situação dos comerciantes e a necessidade sanitária.
O gestor campinense garantiu que segue as normas estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, refuta a aplicabilidade da medida imposta pelo governador da Paraíba, João Azevêdo.
“Esse passaporte será cobrado nos ônibus, nas filas dos postos de saúde também? Ou será exigido só para o comércio. Temos que destacar que 70% dos campinenses trabalham no comércio, se não trabalhar, não come”, pontuou.
Sancionada em 14 de outubro pelo governador e com publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), a lei determina a obrigatoriedade da apresentação do cartão de imunização na entrada de estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes, shows, entre outros ambientes de lazer.