A pirotecnia desencadeada pela Polícia Federal contra os irmãos Ciro e Cid Gomes faz o país ter uma desconfiança:
A PF não é mais a mesma instituição, orgulho dos brasileiros.
No governo Bolsonaro, passou a servir como guarda pretoriana.
O primeiro alvo – dentre aqueles que vão disputar a eleição com Jair – já está sendo abatido.
O que virá depois de Ciro?
Lula? Dória?
Quem quer que seja que apareça bem nas pesquisas?
Está é uma crítica construtiva para que a PF volte a ter independência e clareza em suas ações.
A que desencadeou esta semana contra Ciro Gomes nos fez lembrar dos piores momentos da Lava Jato, quando a PF foi usada como personagem de um grande teatro de horrores, atropelando ritos com ações coercitivas espetaculares e gerando manchetes em tempo real.
E a inconsistência dos fatos, aliada a diligências ostensivas antes de outras mais básicas, acendeu o sinal de alerta.
Até a cúpula da PF ficou constrangida, emitindo ordem para que uma entrevista coletiva com os responsáveis pela investigação contra os irmãos Gomes fosse suspensa.
A PF precisa voltar às suas origens.
Precisa voltar a ocupar seu lugar de respeito junto aos brasileiros.
Como exemplo da atual subserviência da PF, podemos citar o Diretor-Geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, que para agradar o presidente Jair Bolsonaro, pediu aos presentes na cerimônia de encerramento dos cursos de formação profissional de agentes da corporação que retirassem suas máscaras de proteção contra a Covid-19.
“Inicialmente, gostaria de permitir que aqueles que se sintam confortáveis possam retirar a máscara”, disse Maiurino, que ganhou um sorriso de Bolsonaro como resposta. Confira a matéria completa clicando aqui.