Uns aparecem botando uma melancia na cabeça, outros comentando algum desatino nas redes sociais; já a senadora paraibana Daniella Ribeiro é espontânea e vira notícia pelo no sense.
Decadente, mas elegante, vive de pose e dos livros da estante que nunca leu. Tem mandato medíocre e qualquer nota, como se achasse muito os oito anos que nunca esperou um dia ter e tivesse muito deslumbrada e pouco atenta à necessidade de estar à altura da missão recebida do alto.
Daniella, aquela boa moça do Rap Repente, singela e cristã, deu lugar a uma alpinista sistemática e até colonial. Subiu a sua cabeça a soberba que embebeda os ingênuos e faz quem se acha muito sabido se embriagar com o ouro de tolo.
Todo problema é uma oportunidade disfarçada e os leões de cada dia se multiplicam, mas não basta aprender jogar xadrez e caçar leões.
A vida é tão rara e densa que se não prestarmos atenção nos detalhes voltamos ao mesmo ponto cósmico, feito agulha de vitrola em disco arranhado.
Como diria Alceu Valença, eu desconfio dos cabelos longos de sua cabeça se você deixou crescer de um ano pra cá. A evolução deve ser permanente e se atualizar para fazer bonito é necessário, pois nada é por acaso, Maktub, tá escrito.
Navegar é preciso, presunção, pose e zona de conforto, não.
Não entendo essa música em replay e a senadora parece um disco arranhado, se repetindo, se repetindo, se repetindo…
Dércio Alcântara