A notícia de que uma empresa paraibana provavelmente de fachada teria sido “presenteada” com um contrato de 3,6 milhões da Secretaria Especial da Cultura, órgão do Ministério do Turismo, deflagrou a ‘caça ao jabuti’ na imprensa nacional e local.
A queridinha de alguém no governo Bolsonaro atende pela razão social de Construtora Imperial Eireli e a “dona” no papel se chama Danielli Nunes de Araújo.
O que chama a atenção é que essa empresa não registrou nenhum funcionário nos últimos 12 meses e que mesmo sem histórico de trabalhos e com a proprietária tendo recebido Auxílio Emergencial durante quase um ano, foi capaz de conseguir a façanha de ser dispensada de licitação para reforma de um prédio do Governo Federal no Rio de Janeiro.
Seria um milagre ou mais um jabuti que conseguiu subir numa árvore por intermédio de uma mão amiga?
Algo me diz que estamos diante de um escândalo.
Dércio Alcântara.