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Ignorando testagem em massa, Brasil adota a estratégia de “viver com a Covid”

21 de novembro de 2021
em Brasil, Coronavírus, Destaque, Investigação, Pandemia, Polêmica
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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46 novos óbitos e 1.037 casos de Covid-19 foram contabilizados nesta terça na Paraíba

No Brasil, onde mais da metade da população está com a imunização completa, a retomada das atividades esbarra na falta de política de testagem – a melhor opção em termos sanitários e econômicos conforme a vacinação avança nos países, segundo especialistas.

Em países como Austrália, Nova Zelândia e Singapura, ao reduzirem as restrições, também decidiram lidar com a circulação viral. O novo plano, porém, não significa permitir a livre propagação, mas controlar o vírus por meio de dois pilares: vacinação e testagem.

A estratégia da “covid zero” deu lugar à de “viver com a covid”, por exemplo, na Coreia do Sul. O país exige, além do comprovante de vacinação, um teste negativo de covid-19 nas últimas 48 horas para a entrada em espaços considerados de alto risco — bares, boates, academias internas, saunas, etc.

Apesar de ser o terceiro no ranking de infecções pela doença —atrás apenas de Estados Unidos e Índia— o Brasil ocupa a 125º posição quando se trata da proporção de testes por milhão de habitantes, segundo o site wordometers. Desde o início da pandemia, foram realizados cerca de 24,5 milhões de exames RT-PCR no país, de acordo com os dados do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado em 5 de novembro. O Brasil faz, em média, 297 mil testes para cada 1 milhão de habitantes.

Na Dinamarca, país com maior proporção de testagem, essa taxa é de mais de 15 milhões de testes por milhão de pessoas – o país tem uma população de 5,8 milhões, ou seja, testa repetidas vezes a sua população.

A orientação em muitos estados e municípios brasileiros é de que apenas casos sintomáticos sejam testados, deixando passar a grande maioria das infecções, que são assintomáticas. “Há um abismo entre o que a gente deveria fazer, e vários países estão fazendo com sucesso, e o que está acontecendo no Brasil. Eu diria que o Brasil está na pré-história das testagens”, afirma Evaldo Stanislau, infectologista no Hospital das Clínicas da FMUSP.

Na Austrália, a realização de lockdowns localizados sempre que surgia um pequeno surto se tornou inviável economicamente. Já com 90% dos adultos vacinados, o país está desde o dia 8 deste mês sem restrições de distanciamento em comércios e serviços. Para acesso aos locais, o governo exige apenas o comprovante de vacinação completa. Mas a testagem é amplamente disseminada e o país continua investindo no rastreio de contaminados e contactantes.

O acesso ao exame é bastante simples, sendo fácil encontrar as orientações e locais para testagem no site do Ministério da Saúde do país. Por dia, a Austrália realiza pouco menos de 100 mil testes e ocupa o 40º lugar no ranking do wordometers. O Brasil só atingiu essa média de testagem nos meses de março e abril de 2021, quando houve o agravamento da segunda onda.

Testes como indicadores confiáveis

A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta o acompanhamento das transmissões comunitárias seja por meio de quatro indicadores: mortes, internações, casos novos e percentual de positividade nos testes. Mas com o avanço da vacinação, os três primeiros indicadores ficam prejudicados, já que a vacina tende a reduzir as mortes, as internações e os casos sintomáticos.

Resta apenas a taxa de positividade, que é a divisão do número de exames com resultado positivo pelo total de testes realizados. Sem uma política massiva de testagem, o Brasil se perde no monitoramento da pandemia, em especial no caso das infecções de breakthrough, que são aquelas entre pessoas totalmente vacinadas.

“Óbvio que o vacinado tem uma chance muito pequena de ter covid grave e ele tem uma chance menor de se infectar e transmitir, mas isso não é zero. E o que estamos vendo é que temos grande circulação viral mesmo com alta taxa de vacinação.” Diz Evaldo Stanislau, infectologista no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Taxa de positividade no Brasil é de 27,54%, quando a ideal é de 2%!

De acordo com a OMS, uma taxa de positividade de 5% indica que a pandemia está sob controle, sendo abaixo de 2% o ideal. No Brasil, esta taxa está em 27,54%, segundo o Ministério da Saúde, o que indica tanto uma circulação muito alta do vírus quanto a realização de exames apenas em sintomáticos.

O mesmo é possível ver na quantidade de exames feitos ao longo do ano no país. Ao contrário do que é indicado por especialistas, o Brasil tende a diminuir a sua oferta de testes conforme os dados de casos e mortes caem.

De acordo com Evaldo, o Brasil poderia popularizar a testagem aumentando a oferta nos serviços de saúde ou oferecendo testes periódicos em locais estratégicos com muita circulação, como indústrias e escolas. “Você pode deixar nas unidades de saúde a oferta do teste. A pessoa então vai lá medir sua pressão ou pegar seu remédio para diabetes, e já faz um teste.” Afirmou.

Decisões que salvam vidas

A estratégia de “covid zero”, porém, foi abandonada até mesmo por países que até então eram considerados exemplos no controle da pandemia, como a Nova Zelândia. O surgimento da variante delta, muito mais transmissível, tornou esta opção quase inviável.

Contudo, ao assumir a política de conviver com a doença, os países aceitam o risco de que haverá pessoas infectadas que virão a morrer. Por isso, identificar essas pessoas é fundamental.

O Brasil precisa entender melhor os seus dados pandêmicos e tomar decisões importantes para esta abertura. Afinal, seremos um país com a política de “viver com a covid” ou seremos “covid zero”?.

 

 

 

Redação com UOL notícias.
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