132 anos depois da proclamação, chegamos a 15 de novembro de 2021 com uma república em ebulição.
Crise entre os poderes.
Suspeita de compra de apoio parlamentar via orçamento secreto.
Governo Federal sempre nas cordas judiciais.
E o desengano popular plural em meio a desolação econômica.
Há dois meses, no 7 de setembro, o país se horrorizou com a ameaça inédita, feita pelo presidente da República, de desobedecer ordens judiciais, ameaçar a realização das eleições e conclamar a população a fechar o STF.
Nunca, ao longo desses 132 anos, vivemos um Brasil tão em transe.
Caos criado pela extrema-direita que comanda o país, promovendo fome e instabilidades.
Daqui a um ano, teremos a chance de revisar esse 15 de novembro tão tenso.
Fazendo escolhas democráticas.
Na urna – que continuará eletrônica.
E na mente:
Qual a República que queremos?
Uma certeza já temos:
Na ebulição, tudo se consome.
Que a próxima proclamação da República chegue em tempos de paz – única via possível para o Brasil reencontrar seu caminho para o desenvolvimento e a justiça social.