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Osteoporose atinge milhões de brasileiros e as mulheres após a menopausa são mais incidentes

21 de outubro de 2021
em Destaque2, Saúde
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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Osteoporose atinge milhões de brasileiros e as mulheres após a menopausa são mais incidentes

A osteoporose atinge mais de 10 milhões de pessoas no Brasil, segundo a International Osteoporosis Foundation (IOF). Apesar de atingir os homens também, a incidência nas mulheres após a menopausa, varia entre 15 a 33%. No Dia Mundial de Combate a Osteopenia e Osteoporose, nesta quarta-feira (20), a nutróloga e médica do esporte, Clarissa Rios, destaca a importância da dupla: alimentação balanceada e exercício físico para garantir a saúde óssea, independente da idade.

De acordo com a Dra Clarissa Rios, desde quando nascemos até a velhice, nossos ossos estão em formação, isso quer dizer que a qualquer momento da vida é possível melhorar a saúde óssea. Contudo, se o indivíduo não formar uma base forte, provavelmente ficará mais suscetível a osteopenia e osteoporose.

Ela explicou a diferença entre a osteopenia e a osteoporose. A primeira é a perda gradual da massa óssea quando a ação de reabsorver o osso é mais frequente do que a de produzi-lo. Já a osteoporose se caracteriza quando o comprometimento da densidade mineral óssea for muito grande, um distúrbio osteometabólico que provoca a redução da densidade mineral óssea, resultando em alterações da arquitetura dos ossos. “Por deixá-los mais frágeis, aumentaremos a chance de fraturas”, alertou a médica.

Segundo ainda a nutróloga e médica do esporte, a osteoporose inicialmente não apresenta sintomas e por isso é pouco diagnosticada. A medida que evolui o quadro, podem aparecer dores nas costas, perda de altura, alterações posturais e fraturas espontâneas (aquelas sem necessidade de queda ou contusão), mais comuns nas vértebras da coluna, rádio distal (osso do antebraço) e colo do fêmur (quadril).

Dra Clarissa Rios explicou que os principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose, são: idade avançada (maiores de 65 anos), etnia branca ou asiática, baixo índice de massa corporal, história familiar, dieta inadequada, pouca ou nenhuma exposição solar e o estilo de vida inadequado (sedentarismo, abuso de álcool e tabagismo).

Para quem já quer se proteger do problema, entre os fatores protetores certamente o exercício físico regular é o mais impactante, pois a saúde óssea depende do movimento ósseo, do impacto. “Mas não entenda o impacto como saltar ou correr. Qualquer movimento executado por nosso esqueleto depende de alavancas musculares que fazem a ponte entre um osso e outro. Dessa maneira, todas as vezes em que há contração muscular, existe também trabalho ósseo”, lembrou a médica.

Entre as atividades físicas recomendadas pela nutróloga e médica do esporte estão a caminhada, execução de tarefas domiciliares, transporte manual de compras do mercado e subir escadas, são formas de estimular o crescimento da nossa massa óssea. “Claro que é importante ressaltar que atividades aquáticas como a hidroginástica promoverão menor impacto nos ossos, a ponto de não prevenirem efetivamente a osteoporose, bem como, atividades mais intensas, de maior carga muscular, promoverão aumento maior da densidade mineral óssea”, destacou.

De acordo com o professor e chefe da especialidade de Reumatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sebastião Cezar Radominski e outros autores, as recomendações da diretriz brasileira para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós menopausa incluem os exercícios físicos resistidos, supervisionados, principalmente que envolvam fortalecimento dos músculos das coxas.

Outra recomendação apontada pelo professor da UFPR são os  movimentos a partir do próprio peso corporal que devem ser executados para o tratamento dos pacientes que já têm diagnóstico de osteoporose, com o objetivo de reduzir a chance de quedas e fraturas, bem como, melhorar a qualidade de vida.

A Revista Brasileira de Promoção da Saúde publicou artigo no ano passado sobre as ações primárias e secundárias relacionadas aos fatores de risco para a osteoporose. No impresso, Giulia Ohana Franco e colaboradores destacaram outros fatores envolvidos na saúde óssea como a alimentação, principalmente relacionada a ingesta de cálcio (idealmente 1200mg/dia), vitamina D (em concentrações que dependerão dos valores séricos, podendo iniciar com 50.000 UI/semana para os que estão com valores insuficientes) e exposição solar (10-15 minutos diários com braços e pernas expostos ao sol de intensidade alta).

“Todos esses fatores são modificáveis e fazem parte do processo preventivo. Não posso deixar de destacar também a importância da avaliação da secreção hormonal que é parte importante da fisiopatologia da osteoporose. Esse é um dos fatores, por exemplo, que promove o aumento da incidência após a menopausa, quando os hormônios estão em queda brutal”, informou Clarissa Rios.

Outra janela para a prevenção secundária da osteoporose está ligada ao rastreamento da doença que deve ser realizado com o exame de densitometria óssea, Raio-X lateral da coluna lombar e torácica da avaliação de parâmetros laboratoriais como: hemograma, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina, testes de função tireoidiana, 25OH Vitamina D, creatinina e calciúria de 24 horas.

“Idealmente deve-se realizar consulta com um médico que, de acordo com os sintomas e presença de fatores de risco, definirá quais exames deverão ser realizados”, recomendou a nutróloga e médica do esporte.

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