Digo sem medo de errar ou queimar a língua que Veneziano não tem a menor vontade de romper com João e também não vejo o governador querendo um cenário com os dois em palcos diferentes.
Veneziano nunca disse que seria candidato a governador em 2022, mas sempre reiterou – pesquisem – seu apoio a reeleição de João.
Venceram juntos a eleição de 2018 e juntos dividiram a problemática da relação com o ex-governador Ricardo Coutinho.
Nenhum dos dois sujou as mãos na Calvário. Ambos deixaram o PSB e a convivência partidária, como também a pessoal, com RC.
Quem disser que Ricardo e Veneziano conversaram está fazendo ilações, pois sobraram motivos para o apartamento e não há um motivo que os aproxime.
João não sobe no palanque com Ricardo e Veneziano também não. Veneziano conversou com Cássio, João com Bruno e nenhum dos dois é concorrente imediato de João.
Se Veneziano declarou apoio a Efraim Filho apenas retribuiu o apoio que recebeu.
O que João quer, Veneziano quer. Ambos querem evitar que a oposição logre êxito, seja Ricardo ou Romero.
Como exposto acima, sobram motivos para fortalecer a aliança e não escalam nenhum para o rompimento.
Aliás, afastar João de Vené e Vené de João virou obsessão para os incendiários a serviço ou de interesses inconfessáveis e camuflados, ou dos adversários na condução de uma quinta coluna.
Dércio Alcântara