Os aliados de Jair Bolsonaro parecem não estar se entendendo bem. Segundo a colunista do UOL Juliana Dal Piva, o assessor especial da Presidência da República, o paraibano Tércio Arnaud Thomaz, e o chefe de gabinete do presidente, Célio Faria Júnior, estão se estranhando.
Os dois estariam protagonizando uma disputa interna em busca de mais poder e esse conflito respingou no governo, gerando uma “fissura” na base bolsonarista. O motivo do imbróglio é um tanto curioso: Tércio e Célio pleiteiam sobre quem tem mais proximidade e acesso ao presidente.
A rivalidade já fez com que o assessor paraibano fosse barrado de viagens presidenciais. Na campanha eleitoral de Bolsonaro em 2018, Tércio viajava com o então candidato para registrar ao vivo as atividades de rua e distribuir o conteúdo nas redes sociais, além de ajudar na produção de memes.
“Tércio se tornou um desafeto do novo chefe de gabinete em uma disputa de poder interno sobre quem possui mais proximidade e acesso a Jair Bolsonaro. Interlocutores do presidente contaram à coluna que, a partir disso, Tércio passou a ser barrado em diversas viagens com Bolsonaro. Procurados pela coluna, os dois não se pronunciaram”, destaca um trecho da matéria do UOL.
Aparentemente impedido de viajar com Bolsonaro, a função de Tércio, de gravar o cotidiano de Bolsonaro para as redes sociais, passou para outro assessor, Max Guilherme Moura, que esteve presente em pelo menos 19 das 21 viagens que o chefe da Nação fez este ano.
Conforme apurado pela coluna, tanto Max Guilherme como Tércio pretendem ser candidatos a deputado federal na eleição de 2022.