A audiência entre o governador João Azevedo e o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, tem potencial para encerrar um ciclo de vergonha na Paraíba – instantes em que a guerra politica se sobrepôs às necessidades administrativas.
E principalmente às demandas do povo.
Antes de entrar no gabinete do governador, o prefeito comemorou o que chamou de (abre aspas) “quebra de jejum de dez anos” sem celebração de convênios entre governo do Estado e município de Campina Grande.
O recorte temporal foi providencial para não incluir no jejum seus aliados políticos, que protagonizaram vexatórias mesquinharias politicas.
Bruno Cunha Lima – apesar de manifestar o desejo de quebrar esse ciclo – não conteve o instinto predador político, soltando inverdades para alfinetar o gestor anfitrião, ao declarar a falta de investimentos do Governo João Azevedo em Campina Grande.
O povo campinense sabe que não é verdade.
A gestão João Azevedo tem feito investimentos maciços na Rainha da Borborema, entre os quais o Arco Metropolitano Leste, a construção do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e a ponte de ligação entre os bairros dos conjuntos habitacionais Acácio Figueiredo e Raimundo Suassuna.
Mesmo com as provocações, Bruno Cunha Lima não foi ao Palácio da Redenção sem bons motivos – que vão além das demandas administrativas.
Ele sinaliza claramente que a ficha está caindo, e que precisa se afastar do ambiente tóxico da oposição, contaminando pelo bolsonarismo inconsequente.
Sinais que Bruno Cunha Lima vem emitindo antes mesmo de chegar ao Palácio da Redenção, com sua ausência nas reuniões convocadas por Romero Rodrigues e os demais membros da oposição.
Uma qualidade não se pode negar do prefeito de Campina Grande: seu senso de autopreservação é apurado.
Melhor pra ele.
E também para a população campinense, que não será mais uma vez punida por um politica perseguidora e mesquinha.
Confira: