O ex-atacante Lucas Pereira, revelado nas categorias de base da Ponte Preta, morreu neste domingo, aos 39 anos, por complicações da Covid-19. Segundo familiares, ele estava internado havia quatro dias e sofreu uma parada cardíaca.
Ao todo, foram oito gols em 52 jogos pela Ponte, entre 2000 e 2003. Também passou por Portuguesa, São Caetano, Duque de Caxias e Metropolitano no futebol brasileiro, além de ter atuado no futebol francês, onde passou quase cinco temporadas no AC Ajaccio, na Coreia do Sul e também na Grécia. Encerrou a carreira em 2012.
Lucas atuava como representante de jogadores em projetos sociais e foi o principal responsável pela chegada do meia senegalês Papa Faye ao Majestoso por meio do programa Ginga Foot, que atende jovens atletas de países africanos, oferecendo oportunidade em outros centros.
Papa Faye postou uma mensagem nas redes sociais em homenagem a Lucas, a quem chamou de “irmão e pai”:
“Não tenho palavras, só orar para você. Você foi um amigo, um irmão, um conselheiro, um pai. Acreditava em mim, sempre apoiando e torcendo. Uma pessoa disponível para todo mundo e que se sacrificava pela alegria dos outros. Uma pessoa com grande coração. Não sou o único que te perde. Rest in peace (descanse em paz), Lukão”, disse.
Em nota, a Ponte se disse em luto pela morte de Lucas e se solidarizou com familiares e amigos.
– Lucas foi uma cria da Ponte Preta e , como jogador, foi um dos responsáveis por aquela virada histórica e inesquecível. Porém, mais ainda, era uma pessoa muito boa, envolvida com projetos sociais como o que trouxe Papa para Campinas. Se foi muito jovem, infelizmente, lamentamos imensamente esta perda – afirmou o presidente da Ponte, Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho.