Carlos Geraldo Langoni, de 76 anos, morreu nesta madrugada (13) após complicações em seu quadro de Covid-19. O ex-presidente do Banco Central do Brasil atuava como diretor do Centro de Economia Mundial da FGV.
Internado desde novembro de 2020 no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, a morte do economista foi confirmada pelo colunista do O Globo Ancelmo Gois.
PHD pela Universidade de Chicago, Langoni comandou o Banco Central de 1980 a 1983, além de atuar como chefe-executivo do grupo NM Rothschild no Brasil entre 1989 e 1997. O ex-presidente do BC também participou do processo de privatizações da Vale e Embraer durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Em seu último cargo, Langoni era presidente da Projeta Langoni Consultoria Econômica S/S, responsável por fazer análises macroeconômicas para cerca de 40 empresas brasileiras.
A diretoria do Banco Central divulgou uma nota lamentando a morte de Carlos Langoni. Segundo a publicação, ele ajudou a construir a estabilidade econômica do país e zelou pelo papel institucional que cabe aos bancos centrais de todas as economias.
“Foi com pesar que a Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil recebeu a notícia do falecimento do economista Carlos Langoni. Sempre atualizado, Langoni manteve diálogo constante com as figuras mais proeminentes do cenário econômico brasileiro e global. Ele fez do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas um local de debate livre e vivo sobre os temas econômicos mais candentes da atualidade”, dizia um trecho da nota.
O Clube de Regatas do Flamengo também divulgou em suas redes sociais um comunicado lamentando a morte de Carlos Langoni.
O ex-presidente do Banco Central era torcedor e sócio do clube: “O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento do sócio proprietário Carlos Geraldo Langoni, que nos deixou nesta madrugada. Que Deus conforte os familiares e amigos neste momento tão triste”, disse.