A semana começa com a expectativa de edição de novas medidas restritivas por parte do Governo do Estado.
Uma nova realidade que deve ser anunciada até a próxima quarta-feira, como resposta a piora da Pandemia no estado, que vem registrando de 30 a 35 mortes e média de duas mil pessoas adoecendo por dia.
Dos 223 municípios paraibanos, 211 foram inseridos na bandeira laranja. Doze, na bandeira vermelha.
Em Sousa, a taxa de transmissão atingiu 3,75 pontos – mais do que o triplo da média nacional.
Para se ter ideia do tamanho do descontrole, a taxa média de transmissão no Nordeste é de 1,12 pontos – o que significa que 100 infectados transmitem o vírus para 315 pessoas.
A situação é crítica também em Campina Grande, que vive o pior momento deste o início da Pandemia – com 96 por cento dos leitos de UTI ocupados.
No hospital das clínicas, aquele que dizia estar reservando 30 por cento dos leitos para os moradores da cidade, todos os 110 leitos de UTI e 50 leitos de enfermaria estão lotados.
O secretário de saúde Geraldo Medeiros não doura a pílula: nosso situação é triste e preocupante.
O único alento vem da promessa de aumento dos estoques de vacinas.
A Paraíba passará a receber três cargas por semana, viabilizadas pelas doses fornecidas pela Pfizer.
O aumento viabiliza, já a partir de hoje, a vacinação geral da população pela ordem decrescente de idade, começando com maiores de 59 anos.
Mas até que a vacina esteja no braço da maioria da população, a ladainha não pode ser outra:
Temos que fazer a nossa parte!
Não aglomerando.
Higienizando as mãos.
Mantendo distanciamento mínimo.
E não rejeitando a máscara.
São esses cuidados que vão determinar quem vai sobreviver ou sucumbir a temida terceira onda, que já chegou a Paraíba.
Assista: