Todo governo tem o líder que merece.
E o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, que já brigou na justiça para não aderir aos decretos estaduais que reduzem o contágio do Coronavírus e pousou sem máscaras ao lado do presidente Jair Bolsonaro, tem em seu líder na Câmara de Vereadores, Alexandre do Sindicato, a tampa de sua panela negacionista.
O vereador, que representa os interesses da gestão Bruno Cunha Lima no parlamento municipal, foi aos microfones desdenhar da vacina e da ansiedade dos campinenses para garantir a sua dose.
Disse que preferia chá de hortelã e ivermectina, a droga inócua do kit covid de Bolsonaro.
Com suas declarações dissociadas da ciência, da razão e do bom senso, o líder de Bruno Cunha Lima expõe toda a gestão.
Espelhando na Câmara os equívocos cometidos pelo governo campinense na condução da Pandemia.
Além de estimular a rejeição a vacina, única arma efetiva para combater a letalidade da Covid.
Sua fala tem consequências.
E deve ser exemplarmente punida.
Especialmente quando as UTIs de Campina Grande se encontram lotadas de pessoas lutando pela vida e nos aproximamos de uma temida terceira onda de contaminações, com aumento significativos de casos e óbitos.
Em uma testagem ontem na orla da capital, a secretaria municipal de saúde colheu um resultado assustador: 64 por cento das pessoas submetidas ao teste deram resultado positivo para a Covid.
Não é – definitivamente – hora para a malandragem negacionista.
Invermectina serve para quem só tem piolhos – e nenhum neurônio – na cabeça.
E o chá de hortelã, para secar o pigarro ideológico.
Confira: