Uma fonte de notícias fulltime, um cara que sabia fazer amigos. Assim era o campinense mais estadualizado que conheci, Zé Gotinha.
Ao saber da morte do amigo novas fichas caíram. É que ele havia tomado a primeira dose da vacina, mas nem assim seu organismo conseguiu repelir o vírus.
Zé Gotinha era fazedor de amigos e circulava como poucos no universo político e jornalístico, onde já foi fonte de notícias que teriam passado ao lago da opinião pública não fosse a sua disposição em trazer os bastidores à tona.
Zé não era político, mas tinha jogo de cintura; não era jornalista, mas formava opinião.
Quem o conheceu amanheceu sentindo um vazio por saber que não receberá mais uma de suas ligações ou mensagens sempre cheias de novidades.
Dércio Alcântara.