O MP, que investigou e achou digitais da quadrilha comandada por Ricardo Coutinho no desvio de mais de 134 milhões dos cofres públicos, precisa voltar os olhos para esse episódio lamentável com vítima fatal dentro da FUNDAC.
É que circula dentro e fora daquela casa de correção a informação de que partiu de fora pra dentro a orientação de motim de agentes socioeducativos em estágio probatório acontecido nesta segunda e que acabou com a morte de um sócioeducando, provavelmente executado para criar manchetes
Fontes garantem que a fogueira foi acesa por gente ligada a deputada Cida Ramos e ao ex-governador Ricardo Coutinho e uma investigação meticulosa precisa ser posta em prática para que os responsáveis sejam punidos, pois uma vida foi sacrificada no altar dos que não tem escrúpulos para atingir fins políticos.
Nas primeiras diligências para identificar quem teria insuflado o motim na FUNDAC dois nomes surgiram no tabuleiro, o da ex-secretária de Ação Social Neide Nunes e o do ex-presidente da Fundac Noaldo Belo.
Como temos uma vítima fatal culpados pela autoria material e intectual precisam ser identificados e levados aos bancos dos réus.
A situação está controlada, mas há fortes indícios de que ordens continuam sendo dadas de fora pra dentro para amplificar e prolongar o levante.
Não está afastada a hipótese de que o irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, esteja dando ordens de dentro do presídio e, como é de altíssima periculosidade, comentam que podem ter feito chegar aos dois lados envolvidos no conflito orientações para causar uma tragédia, como retaliação da quadrilha ao governador João Azevedo, que eles não perdoam e querem prejudicar a imagem, conta uma fonte.
Dércio Alcântara