Em entrevista coletiva nesse sábado (24) o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, citou a queda no numero de casos de Covid-19 e de óbitos pela doença. Marcelo manteve uma postura contrária a do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e defendeu ações de distanciamento social e o uso de máscaras.
“É fundamental nesse momento que assistimos a essa tendência de queda de óbito, embora ainda uma tendência muito pequena, que as pessoas continuem com medidas não farmacológicas, de uso das máscaras, com distanciamento social, evitando aglomerações”, disse Queiroga.
O ministro ainda elogiou o presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, e declarou que o Brasil tem tido uma boa relação com a entidade, com apoio do novo chanceler, Carlos Alberto França. Mais uma vez, tendo atitude contrária a do presidente, que criticou a OMS diversas vezes.
Já o presidente passeou por bairros do Distrito Federal, provocou aglomerações, não usou máscara de proteção e reiterou que o Exército pode ir “para a rua” para, segundo ele, reestabelecer o “direito de ir e vir e acabar com essa covardia de toque de recolher”, sendo crítico a medidas de isolamento social desde o início da pandemia.