Uma carta assinada por 16 governadores brasileiros, incluindo João Azevêdo, foi enviada ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24), onde é cobrada o acatamento de medidas necessárias para garantir segurança de renda à população, entre outros fatores. Os gestores defendem o pagamento de auxílio emergencial de R$ 600.
Direcionado aos presidentes da Câmara e do Senado Federal, o documento lembra o atual cenário da pandemia, com quase 300 mil vidas perdidas em decorrência da Covid-19, destacando que o atraso da vacinação no país requer determinações eficazes e a garantia de uma renda emergencial para os brasileiros.
Por isso, os governadores solicitam que o Congresso Nacional disponibilize recursos necessários para o auxílio emergencial que “superem os valores noticiados de R$ 150,00, R$ 250,00 e R$ 375,00”, para que o benefício volte a ser pago igualmente ao que era no início da pandemia, em 2020, R$ 600 e R$ 1.200,00.
Assinam a carta os governadores Renan Filho, de Alagoas; Waldez Góes, do Amapá; Camilo Santana, do Ceará; Renato Casagrande, do Espírito Santo; Flávio Dino, do Maranhão; Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul; Helder Barbalho, do Pará; João Azevedo, da Paraíba; Ratinho Júnior, do Paraná; Paulo Câmara, de Pernambuco; Wellington Dias, do Piauí; Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; João Dória, de São Paulo, e Belivaldo Chagas, de Sergipe.
Os gestores apoiam a iniciativa de mais de 300 organizações que compõem a “Campanha Renda Básica que Queremos”.
“Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte. Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável”, diz um trecho do texto.
Confira a carta na íntegra: