A morte por infarto de Carlos Alberto Pereira, de 70 anos, ‘na fila’ da vacina em João Pessoa, expõe de forma aguda a crueldade que se abate sobre os brasileiros na pandemia:
Enquanto o vírus provoca tragédia, com recordes de contaminação e mortes, falta a dose salvadora.
Governadores e prefeitos pagam o ônus dessa incompetência – mas não deveriam.
Eles não podem aplicar a vacina que salva porque vacina não há.
E a verdade é uma só: o Brasil não tem vacina porque não se preparou para imunizar a população.
Enquanto líderes mundiais batiam às portas dos laboratórios, Bolsonaro dizia não às propostas das farmacêuticas.
Dizia que a pandemia já estava acabando e que não havia pressa.
O negacionismo insensato e incompetente matou Carlos Pereira.
Mata um brasileiro a cada dois minutos.
E levou o Brasil ao epicentro mundial da Covid-19.
Nas últimas duas semanas, o Brasil atingiu patamares inéditos dos principais indicadores da pandemia — os índices de infecções, óbitos, médias móveis e internações nunca foram tão altos.
Tragédias conectadas pelo negacionismo.
Até quando vamos silenciar?
E mais importante: Quem poderá nos salvar?
Pois sabemos que se continuarmos dependendo do governo Bolsonaro, o aliado do vírus, essa guerra está perdida.
Neste governo, a esperança é a última que mata.
Assista: