O governador João Azevêdo, em entrevista ao programa 360 graus nesta quarta-feira (10), aproveitou para explicar como será o processo de aquisição de vacinas pelo Fórum de Governadores do Brasil. De acordo com o gestor paraibano, não se trata de uma compra direta. Serão feitos contratos de fornecimentos com laboratórios produtores de imunizantes contra a Covid-19, que posteriormente deverão ser encaminhados ao Ministério da Saúde para que sejam inclusos no Plano Nacional de Imunização.
Ao contrário do que a maioria pensava, os governadores não irão comprar diretamente as vacinas com as instituições responsáveis pela produção dos imunizantes. A união de gestores viabilizará o processo de contratos, entrando em contato com outros fornecedores mundiais ou até mesmo aqueles que já possuem parceria com o Brasil, para assim ampliar o quantitativo de doses a serem distribuídas no território brasileiro, respeitando o plano do governo federal.
“Estamos nos juntando para fazer contratos de fornecimento com outros fornecedores, e até com fornecedores que já mandam para o Ministério da Saúde, para ampliar a quantidade de doses, para que a gente leve esse contrato para o Ministério para colocar dentro do Plano Nacional de Imunização”, explicou o gestor.
“Se não for assim, vai virar um leilão. Cada Estado que tiver mais dinheiro vai comprar mais vacina, com preço mais alto, e não funciona. Nós temos que respeitar o Plano Nacional de Imunização. Todas as compras possíveis ficarão limitadas a preparar os contratos e levar ao Ministério para serem incluídas dentro do Plano Nacional de Imunização”, finalizou.
Ouça o áudio onde o governador esclarece sobre a aquisição de vacinas pelo Fórum de Governadores do Brasil: