Acusada pelo primeiro suplente do PSD, Antônio Pimentel Filho, de ter sido “laranja” pelo Solidariedade no grupo do então prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, a candidata a vereadora do município nas eleições municipais de novembro do ano passado, Lizandra Cristina de Oliveira Leite, foi agraciada com um emprego, na prefeitura da cidade, dado pelo prefeito Bruno Cunha Lima, aliado de Romero. A candidata teve “zero” voto no pleito eleitoral de 2020, ou seja, sequer votou nela mesma.
Lizandra teve nomeação publicada no Semanário Municipal e já assumiu o cargo em Comissão de Assessoria Técnica, Símbolo CAT-I, mais precisamente no Gabinete do Prefeito. O salário é de mais de R$ 3 mil (três mil reais).
Ela foi candidata pelo Solidariedade e atualmente é alvo de processo na Justiça Eleitoral, movido pelo próprio Pimentel, que acusa Lizandra Leite de ter participado das eleições como mais uma “laranja”, apenas para completar o número de candidaturas femininas exigidas pela legislação eleitoral.
A nomeação de Lizandra, que nos bastidores vem sendo bastante criticada por parte de muitos aliados do prefeito Bruno, desfaz o discurso ostentando e propagado pela atual gestão da prefeitura de Campina Grande de valorizar os servidores que realmente trabalham.