• Sobre
  • Contato
21/10/2025
Blog do Dércio
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Blog do Dércio
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Início Destaque

Governo inclui Coronavac e outras cinco vacinas em plano de imunização contra Covid-19

16 de dezembro de 2020
em Destaque
Tempo de leitura: 5 mins de leitura
A A
Coronavírus: China aprova uso emergencial de vacina da Sinovac

Em meio à politização da vacinação contra a Covid-19 e com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) capitaneando discurso antivacina, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (16) a inclusão da Coronavac, do Butantan, em uma lista chamada de “adesão do Brasil às vacinas”. A lista cita a vacina de Oxford, a da Pfizer, Bharat Biotech, Moderna e Janssen, além do consórcio da Covax Facility, da OMS.

O anúncio se deu no Palácio do Planalto durante cerimônia para apresentação de uma nova versão do plano nacional de imunização.

Apesar da inclusão, o governo não informou se há um acordo fechado com o Butantan. Na apresentação, o secretário de vigilância, Arnaldo Medeiros, citou que a lista envolve acordos e memorandos de intenção para possível compra futura.

“Dependendo da eficácia e segurança, o país, sim, vai comprar vacinas”, disse Medeiros.

O ministério também disse lançar nessa quarta a primeira fase de uma campanha de comunicação para vacinação. O objetivo é esclarecer sobre a segurança e eficácia das vacinas.

Em uma segunda fase, Medeiros disse que a campanha vai dizer que “a vacinação contra Covid-19 é o Brasil em ação pela sua proteção”, mensagem que vai na direção oposta ao discurso de Bolsonaro, que afirmou nesta semana que não iria se vacinar e que quer incluir a obrigatoriedade num termo de responsabilidade para quem optar por tomar o imunizante.

“Iremos convocar os grupos a serem vacinados a ir aos postos de vacinação”, afirmou o secretário.

O governo anunciou também um montante maior investido na aquisição de 300 milhões de agulhas e seringas. Agora são R$ 80,5 milhões. Antes eram R$ 62 milhões.

Plano de Vacinação

O lançamento da nova versão do plano de imunização ocorre em meio a críticas de especialistas sobre atrasos na organização da estratégia pelo governo federal. A cerimônia desta quarta-feira teve como mote “Brasil imunizado – somos uma só nação”. Essa é a segunda versão do documento. Um plano preliminar já havia sido enviado no sábado (12) ao Supremo Tribunal Federal, sem, contudo, apontar datas nem previsões mais exatas para o início da vacinação.

O documento estimava em cerca de 108 milhões as doses necessárias para a vacinação de trabalhadores da saúde, idosos e pessoas com doenças associadas –tidos como grupo prioritário de vacinação. A previsão da pasta é que as doses para a população prioritária cubram 51 milhões de brasileiros –menos de um quarto da população, hoje em 212 milhões de habitantes.

O ministério também chegou a dizer nessa versão anterior do documento ter a “intenção” de ofertar a vacina para toda a população sem, contudo, dar mais informações de quando poderia ocorrer e de que maneira isso seria organizado.

STF entra no jogo

A falta de informações levou o ministro Ricardo Lewandowski a dar 48h para a pasta informar a previsão de início e fim da vacinação. Nesta terça, o Ministério da Saúde informou ao STF que pretendia vacinar toda a população em até 16 meses, sendo quatro meses para grupos prioritários e 12 meses para o restante da população.

A pasta, porém, não deu previsão de início da campanha. Disse apenas que pretendia distribuir a vacina aos estados em até cinco dias após o produto ser autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e adquirido pela pasta.

Em anúncios anteriores, o governo havia falado de vacinação de março a junho. O ministro também chegou a dizer que poderia iniciar em dezembro ou janeiro -a primeira data é tida como improvável por membros do Ministério.

A pasta tem defendido que a data depende do registro de uma vacina na Anvisa e de sua liberação. Até o momento, a agência não recebeu pedidos para registro ou uso emergencial.

O anúncio também ocorre em um momento em que o governo ainda busca doses de vacinas.

Na versão anterior do documento, o ministério disse que “o Brasil já garantiu 300 milhões de doses de vacinas Covid-19 por meio dos acordos”, mas, nessa mesma conta, havia uma ressalva de que parte ainda está em negociação.

“Fiocruz/AstraZeneca: 100,4 milhões de doses, até julho de 2020, mais 30 milhões de doses/mês no segundo semestre; Covax Facility: 42,5 milhões de doses; Pfizer: 70 milhões de doses (em negociação)”.

O presidente Jair Bolsonaro trava um embate com o governo paulista sobre a compra da Coronavac, vacina em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. O governador João Doria (PSDB-SP) é virtual oponente de Bolsonaro em 2022 e, além disso, há o entrave ideológico, já que a atual gestão brasileira se opõe à China, produtora do imunizante.

Mesmo assim, a Coronavac foi mencionada já no início do evento, quando um vídeo institucional do Ministério da Saúde exibiu imagens da produção e da marca de imunizantes, inclusive da Coronavac.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, já afirmou ser necessário cerca de R$ 20 bilhões para a vacinação em massa da população. A previsão é que o governo envie uma medida provisória ao Congresso para garantir os recursos.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu que a medida traga a cobrança de um termo de responsabilidade para quem quiser tomar a vacina. Também disse que não iria tomar o imunizante. As declarações do presidente preocupam pelo potencial antivacinação.

De acordo com pesquisa do Datafolha divulgada no sábado (12), a parcela da população brasileira que não pretende se imunizar contra o novo coronavírus cresceu e chegou em 22%.

No evento de lançamento do plano, governadores usavam máscara de proteção, destoando de Bolsonaro e seus ministros -inclusive o da Saúde- que desde o início da apresentação estavam sem proteção.

Folha Press

CompartilharTweetarEnviarCompartilharLerEnviar
Matéria Anterior

Silvio Santos ganha homenagem em selo e encontra Bolsonaro sem máscara

Próxima Matéria

Veneziano sugere que pessoas com deficiência, síndromes e doenças raras recebam vacina contra a Covid-19 com prioridade

Matérias Relacionadas

AGU e Banco Central implementam medidas para combater golpes na Internet
Brasil

AGU e Banco Central implementam medidas para combater golpes na Internet

13 de outubro de 2025
João Pessoa é a cidade da Paraíba com maior concentração de novos empreendimentos
Paraíba

João Pessoa é a cidade da Paraíba com maior concentração de novos empreendimentos

13 de outubro de 2025
PC da Paraíba vai apurar denúncia de intolerância religiosa contra padre
Paraíba

PC da Paraíba vai apurar denúncia de intolerância religiosa contra padre

31 de julho de 2025
Próxima Matéria
Veneziano sugere que pessoas com deficiência, síndromes e doenças raras recebam vacina contra a Covid-19 com prioridade

Veneziano sugere que pessoas com deficiência, síndromes e doenças raras recebam vacina contra a Covid-19 com prioridade

  • Sobre
  • Contato

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio

Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio