A deputada federal Joice Hasselmann, candidata do PSL à Prefeitura de São Paulo, disse ontem, durante sabatina do Estadão, que a discussão sobre a criação de uma renda básica emergencial na cidade neste momento “é uma tentativa de compra de votos”. Em São Paulo, quase metade dos 14 candidatos defende algum tipo de programa de auxílio financeiro.
Na semana passada, o prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), articulou com o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma (PSDB), a votação de um projeto do vereador Eduardo Suplicy (PT), para dar um auxílio de R$ 100 para até 1,7 milhão de pessoas até o fim do ano – aprovado ontem na Casa.
“Não é por bondade, pelo coração enorme do prefeito que eles estão discutindo isso (renda emergencial) na Câmara, aos 48 (minutos) do segundo tempo, na boca da eleição”, afirmou Joice, antes da aprovação. “Não sou contra o auxílio emergencial. Votei pelo auxílio de R$ 600 na Câmara, quando o governo queria R$ 200. Agora, o dinheiro vem de onde?” Ela disse que seu objetivo é garantir que as pessoas sejam capazes de gerar a própria renda.
Correio Braziliense