Mais uma pessoa morreu e ao menos três foram baleadas na 5ª noite de protestos nos Estados Unidos pela morte de George Floyd, homem negro que foi asfixiado por um policial branco e depois morreu, em Minneapolis, na segunda-feira (25).
Ao menos 25 cidades americanas em 16 estados determinaram toques de recolher por causa dos protestos, segundo a rede de televisão americana CNN. Fora dos EUA, também houve protestos em Toronto, Londres e Berlim.
O policial que asfixiou Floyd, Derek Chauvin, foi preso e acusado formalmente de homicídio, mas os manifestantes pedem que os outros policiais envolvidos no caso também sejam acusados, diz a rede americana.
Segundo um levantamento feito pela agência de notícias Assocated Press, pelo menos 1.699 pessoas foram presas em 22 cidades desde quinta-feira (28). Quase um terço das prisões ocorreu em Los Angeles, na Califórnia, onde o governo declarou estado de emergência e ordenou à Guarda Nacional que desse apoio aos 10 mil policiais da cidade.
Neste domingo (31), o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O’Brien, declarou em entrevista à CNN que não vê o racismo como sendo um problema existente na polícia americana. Ele foi questionado diretamente sobre isso pelo repórter da emissora.
“Não, eu não acho que haja racismo sistêmico. Existem alguns policiais ruins que são racistas e existem policiais que talvez não tenham o treinamento certo”, disse O’Brien.
No sábado (30), o Cirurgião-Geral dos EUA (cargo oficial cuja indicação cabe ao presidente), Jerome Adams, declarou que os Estados Unidos “precisam reconhecer o impacto do racismo na saúde”.
“Temos que reconhecer e abordar o impacto do racismo na saúde – ele afeta tudo, desde a mortalidade infantil e materna até o uso de drogas e o risco de sofrer violência”, escreveu Adams no Twitter.
A informação é do G1