Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão da “Operação Placebo”, desencadeada nesta terça-feira após autorização do Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Federal apreendeu no Palácio Laranjeiras telefones e celulares do governador Wilson Witzel.
Os mandados tiveram por base duas investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava-Jato no Rio e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Ambas relacionam o nome do governador do Rio, Wilson Witzel, com empresários e gestores envolvidos com desvios nos recursos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus no estado. Um dos indícios foi obtido por promotores estaduais após ouvir durante seis horas, na semana retrasada, o ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves, que encontra-se preso no Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
Bolsonaro elogiou a atuação da PF no caso e bateu palmas. Mas peraí, não é o governo dele que diz que confiscar celular é violar direitos e atentar contra a liberdade e que isso traria enormes consequências para a relação institucional entre os poderes? Então o argumento só serve quando é ele o envolvido e não quando é algum opositor seu? Quando são os filhos dele que estão envolvidos em uma investigação, o negócio muda? Hum… bom saber!