O ‘Primeiro de Maio’ pressupõe uma data símbolo para reiterar e reivindicar lutas trabalhistas. Por ser feriado, também preconiza dia de descanso para (a maior parte) dos trabalhadores. Neste ano, o repouso e resguardo domiciliar são quase obrigatórios em razão do confinamento recomendado devido à pandemia do novo coronavírus.
Entretanto, para os servidores municipais de Campina Grande como para a sociedade campinense em se, na atual gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSD) e do seu vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), a cidade vem nos últimos anos retraindo o nível de empregos formais e de condições trabalho.
Celebrado em boa parte do mundo, o Primeiro de Maio foi estabelecido em 1889, durante o Congresso Operário Socialista da Segunda Internacional, em Paris. A data foi escolhida em alusão a uma greve geral ocorrida nos Estados Unidos em 1886, quando grupos de sindicalistas reivindicavam redução da carga horária diária de 16 horas para 8 horas, sem corte nos salários. No Brasil, a adesão ao feriado ocorreu em 1924, e a primeira celebração foi em 1925.
Mas o que falar das condições de trabalho dos servidores municipais na Rainha da Borborema, neste ponto a imprensa vem noticiando que a gestão de Romero/Enivaldo não vem ao longo dos anos respeitando os Planos de Cargos, Carreira e Renumeração (PCCR) dos servidores, não disponibilizando em plena pandemia do novo coronavírus Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s), os servidores que ficam na frente de batalha ao Covid-19, o que já teria ocasionado a infecção de mais de 10 médicos do Samu da cidade e risco a centenas de outros servidores. Veja detalhes: encurtador.com.br/dlnPR
Aumento do desemprego em Campina – Vamos aos dados, mesmo antes da pandemia do novo coronavírus, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelava que 2019 se mostrava como o pior dos últimos 13 anos no que se refere à geração de empregos no comércio de Campina Grande. De acordo com os dados, de janeiro a agosto, a cidade fechou 335 postos de trabalho em atividades ligadas ao setor, neste período nenhuma grande empresa foi atraída pela gestão do atual prefeito Romero Rodrigues (PSD). Outro dado curioso revela que o melhor ano para a atração de empresas e geração de empregos na cidade neste período foi o ano de 2011.
O saldo negativo ficou a frente de anos considerados ruins para a economia do país como 2016 (-193) e 2013 (280). Já o ano de 2011, aparece como o melhor da série para o comércio e atração de empresas para a Rainha da Borborema, quando foram gerados no mesmo período 600 postos de trabalho, neste ano a Prefeitura Municipal de Campina Grande, assinou a lei que beneficiava quase quatro mil microempresários da cidade, garantindo uma política de incentivo aos micro e pequenos empreendimentos, possibilitando a elevação na oferta de emprego e outros benefícios econômicos.
Outro dado curioso revela que foi na gestão do ex-prefeito de Campina Grande e atual senador Veneziano Vital do Rêgo que empresas como a Call Center, diversas redes de hipermercados, distribuidoras de alimentos e bebidas, redes de farmácias, ampliação de vagas para o setor calçadista, etc, se instalaram na cidade. Veja: https://www.clickpb.com.br/paraiba/veneziano-assina-lei-que-beneficia-quase-quatro-mil-microempresarios-de-cg-136038.html
Segundo os dados do CAGED quando se observa os setores da economia ativa, no acumulado do ano, a cidade perdeu 675 postos de trabalho, sendo a atividade de vendedor varejista a que mais fechou vagas ao longo do ano (-94). Como os dados referentes ao ano de 2020 foram suspensos por determinação do Governo Federal, a amostra ainda não tem parâmetros para o nível de desempregados neste ano na cidade e no Brasil.
Confira o demonstrativo ao longo dos anos na tabela abaixo:
• 2019: -335
• 2018: 08
• 2017: -61
• 2016: -193
• 2015: -71
• 2014: 212
• 2013: 280
• 2012: -4
• 2011: 600
• 2010: 492
• 2009: 314
• 2008: 475
• 2007: 237