Uma fiscalização do Conselho Regional de Medicina (CRM) da Paraíba, durante vistoria no Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho, em Santa Rita, identificou que a unidade hospitalar chega a passar dois dias sem médico na urgência. Para regularizar esse e outros problemas detectados, o órgão estabeleceu um prazo de três dias.
Caso o prazo não seja cumprido, a unidade pode ser interditada por falta de médicos para a urgência e emergência nas terças-feiras e sábados.
“Um hospital daquele porte não pode ficar sem médicos na urgência durante dois dias da semana. Quando chega um paciente, os outros profissionais têm que encaminhar para outro hospital. Isso é inadmissível”, disse o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.
Ainda como consequência da falta de regularização, os médicos que trabalham no setor de urgência do hospital serão interditados eticamente.
Além da falta de profissionais nos dois dias específicos, o CRM apontou que a unidade sofre com a escassez de recursos há alguns meses. O hospital é filantrópico e recebe recursos de doações, do Ministério da Saúde, através do SUS, e da Prefeitura de Santa Rita.
Da redação