Aliados de Jair Bolsonaro defendem que ele adote uma atitude mais incisiva para impor mudanças na composição da direção nacional do PSL. O presidente quer destinar espaços na executiva do partido a pessoas de sua confiança, mas o comandante da legenda, Luciano Bivar (PE), resiste a fazer algumas mudanças. O grupo mais alinhado ao Planalto diz ter um levantamento que indica que ao menos 32 parlamentares estariam dispostos a acompanhar Bolsonaro, caso ele decida sair do partido.
Ao mesmo tempo em que amplia a pressão sobre Bivar, esse grupo de conselheiros de Bolsonaro faz estudos para viabilizar alternativas para a migração de deputados e senadores do PSL a outras siglas, mesmo fora do período que garante trocas sem punição partidária.
Os planos incluem desde a mudança para uma legenda que seja fruto da fusão de dois partidos nanicos à criação, do zero, de um novo partido — opção mais trabalhosa e, por isso, com menos chances de ser adotada. O próprio Bolsonaro consultou especialistas sobre o assunto na tentativa de buscar alternativas.
A informação é da coluna Painel da Folha de São Paulo.
Da redação