Parece novela mexicana ou musica de Reginaldo Rossi, mas aconteceu de verdade e em uma das famílias mais tradicionais da Paraiba, os Maias. Uma história de traição entre primos que levou o neto de João Agripino a receber a alcunha nada honrosa de “Urso de Catolé”.
O ano era 2010 e o ex-prefeito de Catolé do Rocha Lauro Maia chega em casa e flagra o seu primo Gervásio Maia fazendo sexo com sua esposa em seu quarto, na sua cana.
Para Lauro um tiro duplo no peito, pois estava diante de uma dupla traição, a esposa e o primo de sangue, uma coisa passional, cruel e traiçoeira em todos os sentidos. Nem Lauro nem Catolé esperava esse punhal nas costas e na moral da cidade, marcando negativamente a família Maia.
Nunca mais, depois desse episódio lamentável, o Urso se Catolé, aliás, Gervásio Maia, se livrou da alcunha que carregará para sempre e entrará para a história, marcando negativamente sua carreira e trazendo luz sobre sua real personalidade.
Em Brasília, onde atua hoje como deputado federal, a boca miúda Gervásio é chamado jocosamente pelas costas como “UDC”, abreviação de Urso de Catolé, e até no Palácio do Planalto seu apelido chegou e o ministro Onix Lorenzoni estaria se referindo a ele como “o deputado pé de lã”.
Dércio Alcântara