Após inúmeras cobranças, a Lista de Ricardo aparece e expõe às visceras da disputa intestinal pelo controle do Partido Socialista Brasileiro na Paraíba, fato que, queiram ou não os personagens envolvidos, afeta diretamente o bom andamento da gestão João Azevêdo.
Stalinista em seu modus operandi, Ricardo repetiu o padrão político marginal do ditador soviético Joseph Stalin, que, para manter o controle da máquina partidária do Partido Comunista, perseguiu e até exterminou dissidentes, entre 1920 e 1953.
Várias irregularidades na lista foram apontadas e conferem, a exemplo do número inferior de titulares exibidos para autodissolução do diretório, segundo o estatuto.
Seriam necessários 50 e só 30 assinaram e os demais foram preeenchidos com suplentes e até com ex-filiados, a exemplo de Expedito Pereira, hoje no MDB, e Zé Paulo, filiado ao PT.
O flagrante de desonestidade deixa o ex-governador em uma saia justa, pois sua liderança foi posta em xeque e teve que recorrer a expedientes espúrios para assumir de forma questionável e fraudulenta o controle do PSB.
A Lista de Ricardo é a Lista da Vergonha e revela que ele é mesmo capaz de tudo para centralizar sozinho o poder e quando ele tá no comando tudo que for feito de certo e errado passou por suas decisões e hierarquia.
Dércio Alcântara