O Senado espera que Jair Bolsonaro encaminhe nos próximos dias a abertura de crédito suplementar de cerca de R$ 4,5 bi. O dinheiro será usado para irrigar ministérios e atender à demanda de senadores por verbas para suas bases eleitorais. A reivindicação, semelhante à feita por líderes da Câmara, foi encaminhada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que teria alertado o Planalto de que não é possível enviar tantas matérias polêmicas ao Congresso sem oferecer contrapartida.
Caberá ao Senado avalizar a indicação do novo procurador-geral, Augusto Aras, aprovar a reforma da Previdência e analisar o nome de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, para a embaixada do Brasil nos EUA.
O combinado é que o crédito extra seja liberado antes de a indicação do filho 03 chegar ao Parlamento.
Senadores têm especial interesse em direcionar verbas para programas como Minha Casa Minha Vida e Luz para Todos. A ideia é reunir recursos dispersos em emendas e elevar o volume disponível para essas rubricas, permitindo que parlamentares indiquem suas prioridades. O pedido por cargos também não se esgotou.
A informação é da coluna Painel da Folha de São Paulo.
Da redação