Apesar de muitos personagens terem disputado o governo nesta eleição que se findou domingo passado, só restaram dois para disputar a próxima, Hugo Motta e Efraim Filho.
O amigo deve estar achando estranho eu não ter incluído nenhum Ribeiro e nenhum Cunha Lima. E é realmente isso que eu afirmei. Nenhum desses sobrenomes estará na disputa pelo governo em 2026.
Efraim será candidato pela lógica de que com um mandato de oito anos precisará por sobrevivência disputar o governo no meio do caminho, nem que seja para fazer manutenção do mandato e garantir a reeleição de senador ou a eleição de deputado federal em 2030.
Hugo Motta é candidato para o executivo, apesar de a lógica dizer que ele vai disputar o Senado. E explico. O último governador do sertão foi Antônio Mariz e a região que deu a vitória a João saiu fortalecida e querendo um governador seu.
E os Ribeiros! Lucas é o vice e pela lógica será o candidato natural ao governo. Em tese, sim. Mas tem a mãe e o tio flertando com a majoritária e eu não acredito que João deixe o governo para disputar o Senado.
E os Cunha Lima? Pedro não conseguirá se firmar como líder da oposição por ser uma figura apática e de pouca luz, e Bruno Cunha Lima é covardão e, se reelegendo, não arriscaria renunciar antes do tempo. Sendo assim, não terá o nome apto para disputar 2026.
Sendo assim, a preço de hoje, o presidente do partido mais importante, considerado o PIB eleitoral do estado, Hugo Motta já saiu desse segundo turno como pré-candidato a governador e assim será tratado nos próximo quatro anos, queira ou não queira.
Dércio Alcântara