A oposição esperneou, a turma do gargarejo debochou e a galeria estava repleta de comissionados. Tudo lá na Câmara aconteceu conforme o script: o pedido de impeachment foi arquivado
Agora a pouco, os vereadores da situação e os “independentes” votaram pelo arquivamento do pedido do impeachment do prefeito de João Pessoa, Luciano Agra.
Foram 15 votos em favor do esquecimento de um documento que traz denuncias graves contra a gestão deste prefeito.
Durante a sessão na Câmara, o ex-desembargador Marcos Souto Maior denunciou, no microblog twitter, que a TV Câmara saiu do ar por instantes.
Os membros da oposição ficaram revoltados e se retiraram do plenário para não participar do ato praticado em seguida.
Mas, afinal, o que aconteceu? Como poderiam votar se nem leram o documento completo na sessão, como manda um decreto municipal?
O líder da situação na Câmara ainda chamou os argumentos e as razões elencadas no documento de denuncismo sem provas.
Não dá para entender!!!
Destaco o comportamento imparcial do presidente Durval Ferreira, teoricamente o maior beneficiado em caso de afastamento e cassação do prefeito, pois é o vice de direito.
Reprovo o comportamento nada ético do vereador petista Jorge Camilo. Durante a discussão sugeriu que o regimento fosse modificado para se evitar que “qualquer pessoa comum possa apresentar um pedido de impeachment na Câmara”.
Acham que a aberração verbal desse petista acabou por aí? Ele ainda pediu que a Câmara apresentasse um pedido formal de desculpas ao prefeito Luciano Agra.
Para ele vai o troféu Óleo de Peroba da semana.
Perguntar não ofende: Alguém aí achou que o pedido de impeachment prosperaria?