O vereador Aristávora Santos (PTB), presidente do Parlamento Comum da Região Metropolitana de João Pessoa (Parlacrem), defende a implantação de medidas urgentes por parte da Prefeitura e dos setores competentes para diminuir os congestionamentos no trânsito da Capital paraibana. Ele propõe, entre outras coisas, a flexibilização dos horários de trabalho dos servidores federais, estaduais e municipais, ampliação de ciclovias, construção de novos corredores e a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou do Bus Rapid Transit (BRT).
Tavinho explica que a criação de turnos diferentes de trabalho para o funcionalismo público, de um modo geral, durante o dia, vai, com certeza, influenciar na redução do fluxo de veículos que trafegam nas vias da Capital, principalmente em horário de pique. “Ou seja, se uma turma de servidores públicos começar a trabalhar de 8h e outra de 9h, por exemplo, vai haver uma diminuição, considerável, no trânsito e, consequentemente, uma redução nos congestionamentos diários”, argumenta.
Sobre a ampliação das ciclovias, o parlamentar entende que, pelo menos nos bairros, a população poderia utilizar mais as bicicletas do que os carros para, por exemplo, executar ações rápidas e em pouca distância, como ir à padaria ou ao supermercado local. “Claro, que existe uma cultura, antiga, na sociedade e estimular o uso da bicicleta tem que ser uma coisa a longo prazo. Os governos já poderiam incentivar isso construindo mais ciclovias, não só na orla marítima, mas nos bairros também”, comenta.
Para Tavinho, a construção de novos corredores e binários, em vários pontos da cidade, principalmente nas áreas onde são registrados os maiores congestionamentos, também seria uma alternativa para minimizar o caos no trânsito de João Pessoa. O vereador acrescenta que a implantação, urgente, do VLT ou BRT reduziria, como ocorreu já em outros estados brasileiros e países da Europa, a quantidade de veículos nas principais avenidas e garantiria mais uma alternativa de transporte público ao pessoense.
Ele informa que pretende expandir esse debate, com órgãos competentes, técnicos, estudiosos da área, a Prefeitura e o Governo do Estado, para que a questão do trânsito seja uma prioridade. Tavinho admite, entretanto, que essas medidas são paliativas e que o Poder Público, com o apoio das casas legislativas, precisa pensar o trânsito da Capital dentro de um planejamento a médio e longo prazo. “Não podemos apenas pensar em medidas paliativas. Essas são soluções urgentes, mas devemos pensar num projeto a médio e longo prazo, pensando no crescimento da população e no aumento do número de veículos”, finaliza.