Quando o senador Maranhão abrir as portas do PMDB nesta segunda para receber as principais lideranças do partido, milhões de ácaros impregnarão aquela sala de reunião da mesa oval.
É que o PMDB paraibano está às moscas e a falta de uso mofou as paredes, as cadeiras e até o corrimão da escada já apresenta sinais de ferrugem, carcomido pelo tempo de clausura.
Teias de aranha se multiplicam, peçonhentos se escondem nos cantos úmidos e escuros da sala.
Recomendo ao mordomo Antônio de Souza e ao boy Diego Amaranto uma faxina geral para resgatar aquele frescor dos tempos em que a democracia era o bom ar daquele ambiente.
Outra coisa importante seria uma prestação de contas rigorosa para que integrantes da Executiva e jornalistas fiquem a par de quanto a tesouraria recebe por mês do PMDB nacional e, é claro, quanto gasta.
Essas coisas normais que qualquer contador sabe fazer.
Dércio Alcântara