A deputada estadual Daniella Ribeiro, do PP, tem vários atributos que a credenciam como figura capaz de cabalar votos, menos um discurso consistente.
É a filha mais velha de uma grande liderança política e poucos na Paraíba tem o carisma de Enivaldo Ribeiro e dele herdou o jeitinho de agradar as pessoas, mas também dele incorporou o discurso vazio e dissociado do campo das ideias.
Daniella se especializou em ser do contra e onde houver uma contenda ela se enfia para ficar do lado que lhe renderá votos.
Para ela não importa se o pleito é justo ou injusto, viável ou inviável. O que importa é cabalar simpatia.
Ninguém consegue apontar algum beneficio que Daniella tenha trazido pra Campina, cidade que lhe garantiu dois mandatos, o de vereadora em 2008, e o de deputada estadual em 2010.
É de Campina que Daniella ttira o sustento, mas ela não devolve aos campinenses a generosidade e sequer na cidade ela mora, pois comprou apartamento na Capital e quando precisa do povo acampa em Lagoa Seca, onde mora o pai.
Vem-me a cabeça agora uma boa comparação entre Daniella e a ex-senadora Heloisa Helena, do PSOL de Alagoas, que recentemente perdeu a eleição majoritária para Benedito Lira, que teve a astúcia de pergunta-lhe diariamente no guia eleitoral o que ela tinha trazido de concreto para seu estado a não ser conversa.
Lá, Heloisa perdeu uma eleição para o Senado praticamente ganha, inclusive largou na frente todas as pesquisas, só porque não tinha nada consistente a apresentar a não ser, repito, conversa pra boi dormir.
Respondam-me, por favor: qual é o novo que Daniella representa? O Grupo da Várzea e sua ficha policial?
Daniella é independente desde quando, se nem no seu gabinete ela manda, pois lá todos os assessores quem nomeou foi o irmão Aguinaldo?
Se Daniella ganhar vai comer na mão dos outros, feito animal domestico que todo mundo sabe que é.
Que tipo de renovação representa Daniella se sua família tem uma história de vida ligada a escândalos e crimes e que nem quando adoecem querem custear as despesas, recorrendo aos cofres públicos como se fossem indigentes?
Se eu fosse Daniella pensava duas vezes antes de aquela ONG de Cubati ser devassada para explicar aqueles 500 mil reais enviados pela Petrobrás para o Rap Repente e que, apesar das manobras contábeis, ninguém conseguirá explicar qual o destino.
Daniella é um blefe e eu vou provar. Mas, antes vou ligar o ventilador para decidir o que posso e o que não posso jogar.