Domingo é dia de repouso, lazer e reflexão, cada um a seu tempo. Se o próprio Deus teria criado o mundo e descansado no domingo, eu também mereço calção, camisa frouxa e sandálias havaianas, que ninguém é de ferro. Nem Ele.
Aqui da varanda vejo o meu cachorro Bruce levando coisas para o seu cafofo e tenho a mesma idéia que ele. Vou visitar o meu lá em Coqueirinho, sentir as brisas do lugar.
A semana foi corrida, atendi meus clientes da consultoria de marketing e aqui no blog avisei, antes das partes envolvidas, a troca de casa do jornalista Rubens Medeiros, ex repórter da Cabo Branco e agora âncora da TV Correio.
Aproveito o texto light e despretensioso que comecei para tirar o blog do marasmo e elogiar três obras que não poderia fingir que não existem, de tão gritantes e importantes que são para o nosso estado e, particularmente, nossa Capital.
O Centro de Convenções, iniciado por Cássio, bastante adiantado por Maranhão e com responsabilidade maior concluído por Ricardo, é tudo que precisávamos para alavancar o Costa do Sol e aquele teatro Pedra do Reino faz jus ao nome. É a pedra de toque daquela obra. Parabéns, a quem acha que merece os parabéns.
As duas outras obras que não posso fingir que não existem ou que não sejam importantes para fluir o trânsito e resolver problemas de mobilidade são o Trevo das Mangabeiras, gostei do plural, e Viaduto do Geisel, bastante adiantadas.
Aliás, nesse quesito de fazedor de viadutos, RC se equipara a Cícero, que fez os viadutos de Oitizeiro, Sonrrisal e sobre o Retão, e Damásio, que fez o primeiro de todos, aquele sob o Ponto de Cem Réis, e, se não me engano, o que rasga da Lagoa até a Cidade Baixa.
E por falar em Cidade Baixa me encanto cada vez que cruzo as duas João Pessoas que existem em Jampa. A moderna e cosmopolita da orla e a quase quinhentona dos casarios às margens do Sanhauá.
Antes de fechar o pano, o laptop e curtir o domingo me antecipo a estranheza do leitor que aqui me flagra elogiando o governador Ricardo Coutinho.
Todo mundo tem um lado bom e um lado ruim. Aliás, o mundo é dual.