Apesar de a atual legislatura ter começado em 2013, quando os vereadores tomaram posse, a impressão que tenho é que o quadriênio da Câmara de Campina começou só agora, depois de sepultada sem honras, cova rasa e poucas flores a CPI da Última Bala.
Salvo raríssimas exceções, para fazer justiça cito a bancada de oposição e um ou outro vereador da situação, Pimentel Filho comanda uma legislatura que se apequenou.
De tão esquálida na produção legislativa, chego a pensar que o porte cerebral da maioria dos vereadores de Campina é visível apenas sob microscópio.
Como não sabiam o que fazer com o mandato, a maioria dos vereadores situacionistas aceitaram a terapia intensiva de uma CPI de faz de conta, onde o relatório final foi aprovado já na instalação.
Papéis escritos por redatores do Palácio do Bispo, passaram três anos só de caras e bocas fazendo figuração para o ator profissional João Dantas, presidente da farsa.
Agora que a CPI da Última Bala perdeu o sentido e finalmente tiveram coragem de escrever as cenas finais da pantomima, gostaria de saber o que esses cérebros pequenos vão fazer agora?
No máximo, anotem, vão distribuir títulos de cidadania e nomear ruas. O mandato passou e nem perceberam.