A melhor de todas as opiniões sobre a eleição de 2018 veio de Guarabira e foi apresentada pelo jovem deputado peemedebista Ranyeri Paulino.
Quando todo mundo costurava consensos em torno de alianças com Cássio/Maranhão ou de RC, Ranyeri trouxe o fato novo: todos juntos em torno da candidatura de Raimundo Lira, que teria um vice indicado por Cartaxo e as duas vagas para o Senado ocupadas por Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima.
Seria a união de todos para pacificar e baratear a política e, em especial, o pleito de 2018.
Trocando em miúdos, Lira bancaria a campanha e, sem a concorrência na majoritária, resolveria o problema de bolso dos federais e estaduais.
Um amigo me lembra que nos anos 80 Lira fez chover na horta política e distribuiu dezenas de Kombis de som (e muito dinheiro vivo) e que poderia voltar a ser o inverno dos políticos, fazendo chover cédulas mais uma vez.
Percebam que, apesar de louvável do ponto de vista do consenso, logo projetam o desvirtuamento da oportunidade, trazendo uma grande aliança apenas para o campo do interesse pessoal.
O mais importante, esqueceram de perguntar: Raimundo Lira topa?
Dércio Alcântara