Será que o Ministério Público Eleitoral de Campina Grande usa aparelho de surdez e este pifou? A Rádio Cariri do ministro Aguinaldo Ribeiro faz campanha eleitoral para a candidata do PP dia e noite, noite e dia, feito cantiga de grilo.
O dia amanhece e você liga o rádio e lá vem um bloco musical com Biquíni Cavadão e a música “Daniela”. No mesmo bloco toca “Vesti azul”, de Wilson Simonal, e, no encerramento “Independente futebol clube”, de Ultraje a Rigor. .Essa malandragem se repete o dia todo e as três músicas sempre tocam encarrilhadas, uma após a outra, para fazer a merchan da pré-candidata Daniella Ribeiro., cuja cor da campanha é azul e se diz “independente”.
Não importa se o programa é musical, esportivo ou político, sempre traz explicitamente a propaganda ilegal e extemporânea da pré-candidata do PP.
Considerando que emissora de rádio é concessão pública e o guia eleitoral ainda não foi autorizado, vejo coerência numa notificação do MPE ao diretor Gustavo Ribeiro, que, como todos sabem, coordena a campanha da prima.
Alguém pode citar o fato de que Daniella ter um marido juiz e que ele estaria influindo no estilo mudo e surdo do MPE, o que não quero acreditar, pois sabe-se que a atuação do Conselho Nacional de Justiça tem sido vigilante e enérgica nos casos de desvios de conduta.
Vou chover no molhado, mas solicito uma atenção especial do MPE no sentido de garantir o equilíbrio do pleito em Campina, já que nenhum dos pré-candidatos dispõe de uma emissora de rádio particular martelando os adversários e propagando a candidatura 24 horas por dia.
Espero que haja providencias, mas mesmo assim encaminharei ao CNJ cópia desse artigo e um CD com as infrações a Legislação Eleitoral, inclusive com foto de um outdoor escancaradamente ilegal veiculado neste ano de campanha. Lá, não havia divulgação das atividades do mandato, como é permitido, mas um pedido para “seguir Daniella Ribeiro” @DaniellaPP2012,, quando na verdade deveria ser para seguir a @deputadadaniellaribeiro, cuja a funçao pública não é citada em nenhum lugar da peça publicitária, como mostro abaixo.
Obviamente, tive o cuidado de registrar o flagrante com um jornal do dia no enquadramento para provar que houve campanha extemporânea e não é montagem.
Nao quero aqui impugnar o direito que a pré-candidata tem de se submeter as urnas, mas equilibrar o jogo, hoje completamente desequilibrado em desfavor dos seus concorrentes.
E por isso a deputada sempre aparece melhor nas pesquisas. Com a palavra o MPE.