Dizer que o ex-presidente da Assembleia é falso como um produto do Paraguay não corresponderia a verdade, pois aquele país só produz coisa boa e no final das contas as bugigangas são mesmo mande in China.
Gervásio, todo mundo sabe, é uma nota de três reais e, assim como o avô João Agripino, não gosta de funcionário público e lá na Assembleia a sua saída gerou uma contagem regressiva que começou no dia que assumiu a presidência.
Dizer que Gervásio é apenas suportado pelos seus colegas é uma tradução gentil. A boca pequena qualquer um dirá que foi o pior presidente de todos que passaram por lá.
Gervásio reformou a AL com o dinheiro deixado pelo esforço e planejamento de outros presidentes. Apenas comeu o pratinho feito.
A realidade de sua passagem pela presidência vai desde a falta de papel higiênico nos banheiros até o uso abusivo da máquina para se eleger deputado federal, subtraindo de todos em proveito próprio.
Ontem, com a vitória maiúscula de Adriano Galdino para os dois biênios, a maioria dos deputados, servidores, jornalistas e frequentadores disseram no seu íntimo: Gervasio nunca mais!
E esse entojo que ele desperta nas pessoas pela absoluta falta de fair play ultrapassou fronteiras e chegou à Brasília, onde a maioria da bancada eleita tem mágoas e restrições ao seu estilo uísque falsificado.
Nos bastidores da eleição da nova mesa da Assembleia eu ouvi o burburinho da maioria dizendo que quiseram trocar o G pelo H no segundo biênio e que Hervázio foi derrotado por que seria outro Gervasio.
Fostes tarde, Urso de Catolé! Tua lembrança pesada e não grata só desperta rejeição entre absolutamente todos.
Em tempo: a primeira coisa que Adriano Galdino deve fazer é dedetizar a sala de presidente para afastar o carrego, ratazanas, peçonhentos e o cheiro de enxofre deixado pelo ex.
Dércio Alcântara